Terroristas planejavam massacre com explosivos em Barcelona

Atentado em Barcelona poderia ter sido ainda mais mortífero, uma vez que os terroristas estavam preparando explosivos para usar nas Ramblas

O desenrolar das investigações do atentado perpetrado por jihadistas nas Ramblas de Barcelona – com 13 mortos e mais de 100 feridos – indica que a ação poderia ter sido ainda mais mortífera. O condutor do veículo que investiu contra a multidão no centro da cidade não seria um “lobo solitário” e, sim, parte de uma célula terrorista organizada que planejava utilizar potentes explosivos no ataque.

Coletiva de imprensa dos Mossos d’Esquadra, a polícia de Catalunha, sobre investigações do atentado em Barcelona

Segundo os Mossos de d’Esquadra, já se pode afirmar que a explosão de uma casa em Alcanar na quarta-feira passada, onde morreu uma pessoa e outra ficou ferida, tem relação com a ação em Barcelona. O material que estava armazenado ali estaria sendo preparado para o ataque de ontem.
A ligação entre a explosão e o atropelamento massivo foi feita depois que a polícia achou a documentação do homem ferido na explosão de Alcanar dentro do veículo usado em Barcelona. Esse mesmo suspeito teria sido o resposável por alugar o automóvel.
A suspeita é que no mínimo oito pessoas tenham participação direta no ataque. Quatro estão detidos até agora. Um deles foi preso em Alcanar e três em Ripoll. Um dos detidos é Driss Oukabir, natural de Marselha, que alega que sua documentação foi roubada. O condutor do furgão seria um homem de 18 anos, que ainda está foragido.
EXPLOSIVOS – Segundo o chefe dos Mossos d’Esquadra, José Lluís Trapero, na casa em Alcanar estavam sendo preparados explosivos em botijões de gás butano. E que diante da possibilidade de serem descobertos em função das investigações sobre a explosão, os terroristas decidiram atentar contra Barcelona imediatamente.
Foi descartada a participação no ataque do homem encontrado morto após o carro de sua p propriedade furar bloqueio policial em uma das saídas de Barcelona. Seria de identidade espanhola e não teria antecedentes criminais. A polícia supõe que o homem foi feito refém pelo terrorista que fugiu das Ramblas, que o teria obrigado a seguir no carro roubado.

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