Um morto e onze feridos em acidente de trem na região de Barcelona

Um trem da empresa Renfe que trafegava de Barcelona em direção ao município de Sant Vicenç de Calders, na Espanha, descarrilhou às 6h15 da manhã desta terça-feira, no trecho entre as cidades de Manresa e Terrassa. No acidente, provocado por um deslizamento de terra, uma pessoa morreu e onze tiveram ferimento considerados graves. A prefeitura de Castellbell i el Villar, onde morava o homem de 36 anos morto no acidente decretou dois dias de luto.


Segundo divulgado pela Renfe, no comboio viajavam 131 pessoas, entre as quais 86 saíram ilesas e 34 tiveram ferimentos leves, como cortes nas mãos por conta do rompimento das janelas de vidro em alguns vagões. Efetivos dos Bombeiros e ambulâncias montaram tendas próximo ao local do acidente, nas proximidades das estações de Vacarisses-Torreblanca e Vacarisses, para atender aos passageiros.Há informações de que já havia indícios de perigo de deslizamento no trecho onde ocorreu o acidente. Inclusive vídeo gravado por um condutor de trem que faz o trajeto na linha foi divulgado esta manhã pela emissora TV3.

Imagem da encosta onde houve o deslizamento que provocou o acidente no trem

Por conta do descarrilamento o serviço do trem na região entre Terrassa e Manresa foi interrompido pela Renfe. A empresa recomendou o uso de outros meios de transporte. Para facilitar o trabalho dos serviços de emergência no ponto do acidente foi fechado o tráfego na estrada C-58 e desviado para a autopista C-16 com liberação do pagamento de pedágio.

Presidente da Catalunha, Quim Torra (de óculos), e secretário de Território e Sustentabilidade, Damià Calvet visitaram local do acidente

Diversas autoridades foram ao local do acidente, entre eles o presidente da Catalunha, Quim Torra, acompanhado do secretário de Território e Sustentabilidade, Damià Calvet. Torra expressou condolências aos familiares da pessoa morta e agradeceu o trabalho dos serviços de emergêncies.
Calvet explicou que em 2016 e 2017 Adif e Renfe, empresas responsáveis pela manutenção das encostas entre as vias haviam trabalhado neste trecho para evitar riscos de desprendimento de terra. Ele explicou que de imediato é necessário retirar o material desprendido, depois atuar sobre a encosta e na sequência sobre a infra-estrutura da linha de trem, que é centenária. “Há trabalho para dias, não sei se cinco ou dez”, disse.
Calvet definou o deslizamento como grave e potente e informou que já conversou com os responsáveis de Adif e Renfe e também com o ministro de Fomento da Espanha, José Luis Ábalos, que prometeu visitar o lugar do acidente.

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