Mobile World Congress de Barcelona é cancelado por conta do coronavírus

A GSMA, organizadora do evento, suspende a celebração Mobile World Congress após a desistência de expositores de referência. Negócios frustrados chegariam a 500 milhões de euros

Nesta edição do MWC estava prevista a participação de 110 mil visitantes de 200 países, além de 3 mil expositores, 8 mil delegados e altos cargos de empresas e delegações de 170 governos

Após o anúncio de desistência de diversos expositores de peso, a empresa GSMA anunciou o cancelamento da realização do Mobile World Congress (MWC) de Barcelona, que estava programado entre 24 e 26 de fevereiro. As baixas se deram pelo temor de um contágio massivo do coronavírus chinês, uma vez que grande parte dos participantes são asiáticos.

O congresso de telefonia móvel mais importante do mundo esperava receber nesta edição 110 mil visitantes de 200 países, além de 3 mil expositores, 8 mil delegados e altos cargos de empresas e delegações de 170 governos. Esperava-se uma movimentação financeira de quase 500 milhões de euros, com a criação de 14.100 postos de trabalho temporal.

As últimas notícias sobre a desistência de expositores no evento fizeram com que a organização do evento anunciasse hoje (12) o seu cancelamento, antes de celebrar o conselho de administração que estava previsto para a próxima sexta-feira, no qual a questão seria tratada. Uma das questões mais polêmicas diz respeito aos custos do cancelamento, quem arcará com estas despesas e se há alguma cobertura por parte de seguradoras.

As últimas empresas que decidiram desistir de participar do evento foram as operadoras, como Deutsche Telecom, Orange (o seu executivo, Stéphane Richard, é também presidente do conselho de GSMA) e British Telecom. Já haviam anunciado baixas Amazon, Rakuten, Nokia, Ericsson, Sony, Facebook, Intel, AT&T, Vivo e LG.

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