Com 100 mil infectados e 9 mil mortos, Espanha vê luz ao reduzir internações em hospitais por Covid-19

Ministério da Saúde espera que se confirme a tendência de queda no número de internações, o que indicaria que o confinamento está dando resultado

As cifras da Espanha em relação ao coronavírus assustam. O país superou hoje (01/04) os cem mil casos de infectados e 9.053 mortes, das quais 869 em apenas 24 horas. Além disso, há 5.872 pessoas em estado grave nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).  Contudo, apesar das estatísticas angustiantes, os especialistas estão observando que o número de internações e ingressos nas UTIs está reduzindo.

Para os médicos, este é um sinal positivo porque ao entrarem menos pessoas na UTIs, se reduz a pressão que os hospitais estão suportando atualmente e se pode dar melhor atenção aos pacientes graves e reduzir a mortalidade. A constatação foi feita nos hospitais de Madri, a comunidade que as unidades hospitalares se encontram em uma situação limite.

Os técnicos do Ministério da Saúde esperam que esta tendência se mantenha e aconteça o mesmo nas demais comunidades autónomas, como na Catalunha onde o número de registro de infectados e mortos vem subindo. Segundo o responsável  de Coordenação de Emergências, Fernando Simón, isso demonstra que as medidas de confinamento adotadas desde 16 de março estão surtindo efeito. Ele explica que as pessoas que estão nas UTIs e as que morreram foram contagiadas há duas ou três semanas.

A esperança é que as cifras de internados em UTIs e de mortos comecem a ser reduzidas. “Os dados parecem indicar que vamos nesta linha, em boa direção”, ressaltando contudo que as estatísticas de COVID-19 neste sentido só poderão ser certicadas no final de semana ou a princípio da próxima semana.

Simón animou a população a “seguir respeitando as normas” para reduzir a transmissão e o risco de que mais pacientes tenham que ser internados nos hospitais, tanto em leitos comuns como nas UTIs, como as propagandas do governo central orientam.

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